Em pedaços encontro minhas partes hoje
Em desordem listo infinitas dimensões
De uma perda sem fim
De um fim que não tem fim
Diante de um castelo
Derrubado depois de um só sopro
Atingido por tão pouco
Um pouco que vem de muito
Transformação, abalo, tremor
Surda sensação mediana
Que se instala bem abaixo do coração
Este coração que quase esqueceu o viver
De um laço indizível
Inalterável, interminável
Indestrutível, se mantém
Um começo apenas, ilusão
Separar e juntar os espaços vazios
Sobras do que não foi
Em um por do sol apenas
Mais um dia se vai...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
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